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Periodontologia

É uma área da Medicina Dentária, cujo objectivo é a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças que afetam o tecido de sustentação e suporte dos dentes - periodonto (peri = ao redor de; odonto = dente), que compreende a gengiva, o ligamento periodontal, o cemento radicular e o osso alveolar.

A doença periodontal é de uma forma redutora, definida de gengivite, inflamação a nível da gengiva. De facto, numa primeira fase da doença, observa-se uma inflamação gengival, que se caracteriza por uma alteração da cor, tomando a gengiva uma tonalidade mais intensa, edema, sangramento excessivo ou mesmo descamação das gengivas. Caso esta inflamação não seja controlada, pode levar a uma destruição do osso de suporte dos dentes, provocando um aumento da mobilidade dentária e em casos extremos à perda dos mesmos. Nestes casos, a doença já se encontra num patamar mais avançado e mesmo difícil de reverter, sendo denominada de Periodontite.

Quando este tipo de patologia é diagnosticada, é importante que o clínico faça uma despistagem de possíveis fatores de risco, como o Tabagismo, a Diabetes, causas Genéticas, ou mais frequentemente, uma higienização oral ineficaz. Nas consultas de periodontologia, são feitos o diagnóstico (principalmente através de uma sondagem periodontal), seguidos de rigorosos processos de higienização das superfícies dentárias onde, nos casos mais simples se realiza apenas uma destartarização e nos mais severos, onde se observe tártaro aderido às raízes, mas abaixo da gengiva se opte por um alisamento radicular.

Existem ainda casos, onde os procedimentos anteriormente descritos não são suficientes, podendo ser necessário recorrer a pequenas intervenções cirúrgicas, mediante a utilização de anestesia local, para aceder ao tártaro subgengival (abaixo da gengiva), regeneração do osso de suporte dos dentes ou mesmo melhorar a estética gengival. É de salientar que os pacientes com este tipo de patologia, mesmo que controlada, apresentam uma grande tendência para o seu reaparecimento ou reactivação, pelo que é necessário o acompanhamento constante de modo a evitar o seu reaparecimento.

 

 Dr. Gonçalo Oliveira

Dr. Fernando Reis

Dra Sandra Sousa